Depressão Pós-AVC

Depressão pós AVC

Cecília Gagetti – Psicóloga
Especilista em Psicologia Clínica

Artigo: Revisão de literatura

Depressão Pós AVC: aspectos psicológicos, neropsicológicos, eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
(HHA),
correlato neuroanatômico e tratamento.
Luisa de Marillac Niro Terroni¹², Patricia Ferreira Mattos¹, Matildes de Freitas
Menezes Sobreiro³, Valeri Delgado Guajardo¹, Renério Fráguas¹4

1Grupo de Interconsultas do Departamento e Instituto de Psiquiatria do
Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(IPq-HC-FMUSP).
2 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
Brasil.
3 Divisão de Psicologia do Instituto Central do HC-FMUSP.
4 Depression Clinical and Research Program Massachusetts General Hospital
Harvard Medical School, USA.

Prevalência e Incidência
Estudo inicial proposto pelo grupo de Robinson, encontrou as seguintes taxas de prevalência de depressão maior:


Duas semanas após AVC: 27%



Três meses após AVC: 22 %



Seis meses após AVC: 34 %



Um ano após AVC: 14%



Dois anos após AVC: 21%

Contexto:
A Depressão Pós AVC (DPAVC) possui uma alta prevalência, mas é

pouco detectada e tratada.

Objetivos do Artigo
Revisar os aspectos da DPAVC como qualidade de vida, prejuízos cognitivos, localização do AVC, eixo HHA e tratamento, através de pesquisa dos últimos 10 anos na base de dados Medline/Pubmed

A importância do estudo da DPAVC
Repercussões associadas à DPAVC: aumento da mortalidade, maior prejuízo no funcionamento físico e da linguagem, hospitalização mais prolongada e redução da qualidade de vida

Estudos posteriores apontaram taxas de prevalência em torno de

23% a 63%.

Essa variação é atribuída a fatores como: período pós AVC no qual a avaliação foi realizada, definição da depressão, tipo de assistência recebida e origem da população estudada (hospital, comunidade, centros de reabilitação)

Utilizando o