Dengue

DENGUE: ASPECTOS GERAIS

FREIRE, MIRELLA SANTOS¹; VIEIRA, ROSIMARA GONÇALVES LEITE²
¹ Graduando do Curso de Biomedicina – Universidade de Franca
² Docente – Universidade de Franca
E-mail: [e-mail]

Introdução: A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus integrante da família dos Flavivírus e classificado como um arbovírus, composto por uma fita única de ácido ribonucléico (RNA), revestida por um envelope de proteína em formato icosaédrico. Com evolução benigna, na maioria dos casos, tem como vetor o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. As primeiras prováveis epidemias de dengue ocorreram no final do século XVIII. Nesta época, a doença era conhecida como “febre quebra-ossos” devido às fortes dores que causava nas articulações. A doença manifesta-se de diversas formas, variando desde uma síndrome viral não-diferenciada até febre hemorrágica e choque grave. É uma enfermidade autolimitada, não específica, caracterizada por sintomas como febre, mialgia, cefaléia, artralgia, dentre outros. As formas mais graves como a febre hemorrágica e síndrome do choque podem levar a um comprometimento multissistêmico com manifestações hemorrágicas e plaquetopenia e ao óbito. O diagnóstico precoce e um acompanhamento contínuo do agravamento e da resposta ao tratamento são necessários em todos os casos. O vírus da dengue é transmitido pela picada do mosquito Aedesi contaminado.
No diagnóstico laboratorial da dengue pode-se utilizar métodos virológicos e sorológicos. Atualmente, não existe droga antiviral em uso clínico que tenha ação efetiva contra o vírus do dengue. Nos casos benignos de febre indiferenciada e febre da dengue clássica faz-se apenas o tratamento sintomático da febre, cefaléia, mialgias e artralgias. Contudo, evita-se o uso de salicilatos, que podem ser causa de hemorragias digestivas altas e acidose. Até o momento não existe uma vacina específica disponível para combater o vírus e seu controle depende