definir fotossíntese e clorofila
A clorofila se apresenta verde aos nossos olhos porque ela absorve luz dos comprimentos de onda vermelho e azul e reflete a luz verde (aproximadamente 550 nm). Neste processo, a clorofila em estado basal ou baixa energia, absorve um fóton e faz a transição para um estado excitado ou de alta energia. A distribuição dos elétrons na molécula é um pouco diferente no estado excitado em relação ao seu estado basal.
No estado excitado, a clorofila é extremamente instável e muito rapidamente doa energia como calor e volta ao seu estado de baixa excitação. Isto ocorre em termos de nanosegundos (10 –9s). A clorofila excitada tem diferentes caminhos para esta energia disponível. Ela pode reemitir um fóton e retornar ao seu estado basal, cujo processo é conhecido como fluorescência.
Alternativamente, a clorofila excitada pode retornar ao seu estado basal pela conversão da energia de excitação em calor, diretamente (conforme já mencionado anteriormente). Um terceiro processo é a fotoquímica, em que a energia é utilizada para a ocorrência de reações químicas. (Taiz & Zeiger, 1998)
A molécula de clorofila consiste de duas partes: uma cabeça porfirínica e uma longa cauda formada por hidrocarboneto chamada fitol. A porfirina é um tetrapirrol cíclico, formado por quatro anéis pirrólicos contendo nitrogênio, arranjados de modo cíclico. Para completar a molécula, existe um íon magnésio (Mg2+) quelado aos quatro átomos de nitrogênio no centro do anel. (Hopkins, 1995)
Quatro tipos de clorofilas são conhecidas e denominadas a, b, c e d. A diferença entre elas é pequena. A clorofila a é o pigmento fotossintético primário em plantas superiores. A clorofila b é similar a ela, exceto pelo grupo formil (-CHO) que substitui o grupo metil do anel II. Esta clorofila é encontrada em praticamente todas as plantas superiores e algas verdes.
A principal diferença encontrada entre a clorofila a e a clorofila c (encontrada em diatomáceas, dinoflagelados e algas pardas)