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1765 palavras 8 páginas
Os Superagudos nos Instrumentos de Metal - I O caminho para as Alturas
Angelino Bozzini
Publicado na Revista Weril n.º 133
Estamos iniciando um novo milênio levando na bagagem um imenso legado cultural e no espírito uma profunda esperança de um mundo melhor. No universo da música, as últimas décadas foram marcadas pela técnica: de um lado, o esforço conjunto de professores e cientistas conseguiu desvendar vários "mistérios" da técnica instrumental. O que antes parecia ser um dom divino com o qual poucos tinham o privilégio de serem agraciados pôde ser ampla e democraticamente difundido, tornando a prática da música acessível a todos. De um outro lado, a digitalização do som, dentro da "revolução digital", permitiu que a música pudesse ser registrada e difundida com uma qualidade e facilidade nunca antes imaginadas.
Aos que trabalham com música, creio que existem duas grandes tarefas a serem cumpridas nesta nova etapa: 1) acabar de resolver os "mistérios" da prática musical, concluindo o processo de democratização do saber técnico-artístico; 2) resgatar a essência da música como linguagem de expressão humana e não como uma simples atividade.
Dentre os "mistérios" que ainda persistem, um dos mais instigantes é o do registro superagudo nos instrumentos de metal. Essa questão já instigou e frustrou gerações de instrumentistas que se aventuraram na fascinante aventura de dominar um instrumento musical.
Vamos analisar várias facetas dessa questão e, no próximo artigo, fornecer exercícios práticos para se conquistar o registro superagudo.
A tessitura como desafio
Um aluno de piano, por mais jovem e inexperiente que seja, pode, nos primeiros minutos do seu primeiro dia de aula, tocar a nota mais grave e a mais aguda de seu instrumento sem nenhuma dificuldade. Já um aluno de um instrumento de metal, se conseguir tocar uma única nota da região média em sua primeira aula terá realizado uma conquista.
Nos instrumentos de metal, mais do que em qualquer outra família

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