defesa de socrates

485 palavras 2 páginas
A DEFESA DE SÓCRATES

Diante do tribunal popular, Sócrates é acusado pelo poeta Meleto, pelo rico curtidor de peles, influente orador e político Anitos, e por Licão, personagem de pouca importância. A acusação era grave: não reconhecer os deuses do estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude. Na primeira, Sócrates examina e refuta as acusações que pairam sobre ele, retraçando sua própria vida e procurando mostrar o verdadeiro significado de sua "missão". E proclama aos cidadãos que deveriam julgá-lo: "Não tenho outra ocupação senão a de vos persuadir a todos, tanto velhos como novos, de que cuideis menos de vossos corpos e de vossos bens do que da perfeição de vossas almas, e a vos dizer que a virtude não provém da riqueza, mas sim que é a virtude que traz a riqueza ou qualquer outra coisa útil aos homens, quer na vida pública quer na vida privada. Se, dizendo isso, eu estou a corromper a juventude, tanto pior; mas, se alguém afirmar que digo outra coisa, mente”. A tese defendida pelo filósofo, em resposta às acusações, é a de que nada mais fazia do que filosofar. A sua teoria era a de que não havia quem pudesse dizer-se prejudicado com os seus ensinamentos. Os seus argumentos, recheados de ironia, faziam corar os acusadores, que, pela força dos argumentos ficavam sem palavras para prosseguir na acusação. Por isso, a contra-argumentação, ou seja, as razões contrárias à tese defendida, certamente não prevaleceriam num julgamento justo. No momento em que interpela Meleto, Sócrates retira dele conclusões que por certo o absolveriam. Isso o leva a acusar Meleto de ser ele o réu porque estava abordando assuntos sérios e tão inescrupulosamente o levara ao tribunal. A conclusão do filósofo foi a de que ele não havia cometido nenhum crime diferentemente dos juízes que julgaram precedente a ação para condenar Sócrates à pena de morte. Porém, Sócrates é fiel às suas convicções e não admite renunciar ao que ensinou. Admite ser melhor morrer e ficar livre

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