Decisões extremas, questões

Decisões extremas – A enorme distância entre a ciência e o negócio
Temas: inovação tecnológica, sociedade, investidor de risco, conflito de interesses, joint venture, determinação, motivação.
O que torna este filme interessante e uma seleção muito feliz para este livro é que existem duas histórias paralelas que aproveitamos para falar sobre empreendedorismo. A primeira é o que uma família comum é capaz de fazer para salvar seus filhos, tudo o que ela mobiliza e realiza para agilizar o processo de desenvolvimento de uma cura para a doença deles, o pompe, uma doença genética que atrofia músculos gradativamente até a morte, normalmente até os 9 anos de idade.
A segunda história é a conversão de um cientista em um homem de negócios, deixando claro que um brilhante cientista não necessariamente se torna um grande empreendedor. Embora bastante estereotipado, o filme traduz de forma clara que muitas características empreendedoras não fazem parte do perfil típico do acadêmico.
Os Crowley tem dois filhos que sofrem de pompe, Megan e Patrick, uma doença generativa que atrofia os músculos com o tempo até o momento, ao redor dos 9 anos de idade, em que a criança não tem mais controle dos músculos da respiração e morrem literalmente sufocados.
Os músculos do corpo vão se degenerando por causa do acúmulo de açúcar, que não é metabolizado por quem tem esta doença. Robert Stonehill, pesquisador da Universidade de Nebraska e interpretado por Harrison Ford, está trabalhando em uma nova enzima que é capaz de metabolizar o glicogênio que processa o açúcar e seu estudo é um dos mais respeitados na área por ter conseguido estabelecer a fórmula de uma enzima mais estável e eficiente do que outros pesquisadores ou laboratórios farmacêuticos.
Stonehill, embora seja pioneiro em pesquisas com enzimas, é o típico estereótipo do cientista. É excêntrico, distraído, ocupado e profundamente envolvido com suas pesquisas. Apesar de ser um gênio em sua área, tem problemas de relacionamento