Debates sobre estética entre os séculos XVIII e XIX

1673 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ.

LETÍCIA YARA HENSCHEL DIM

DEBATES SOBRE ESTÉTICA ENTRE OS SÉCULOS XVII E XIX: DE PLATÃO A HEGEL, O CONCEITO DE BELEZA E AUTONOMIA DA ARTE

MARINGÁ - PR
2015.

O conceito de beleza causa fascínio e indagação desde os primórdios da civilização humana. A discussão sobre o belo sempre foi muito presente na civilização grega, já que a preocupação com a aparência sempre foi parte do comportamento deste povo, causando influência direta nos artistas daquela época.
Platão foi um dos primeiros filósofos gregos a tentar conceituar o belo. Este tinha uma visão idealista do mundo, e segundo o autor:

Platão via o universo como dividido em dois mundos, o mundo “em ruínas” e o mundo “das em forma. O nosso mundo, este mundo sensível que temos diante dos nossos olhos, é o campo da ruína, da morte, da feiura, da decadência. O mundo autêntico, o mundo em forma do qual o nosso recebe existência e significação. É aquele mundo das essências, das Ideias Puras, as quais acabamos de nos referir. (SUASSUNA, Ariano. Iniciação a Estética, p. 52)

Ou seja, o mundo visível seria uma mera cópia do mundo das Ideias. Desde uma paisagem natural, a uma pintura. O ato de tentar retratar o corpo humano através de uma escultura, era recriminado por Platão, que já que seria uma reprodução de uma cópia imperfeita do mundo do outro mundo, confundido o ser humano e afastando-o da verdade. A Beleza absoluta não está no objeto, só seria alcançada através do caminho místico Ideal, percorrido com disciplina. Ainda segundo o filósofo, as almas tinham lembranças das coisas belas vistas no mundo Ideal. Esta reminescência, explica a procura do ser humano pelo Belo.
Aristóteles, aprendiz de Platão, contestou os conceitos de seu mestre. Negou a repartição do universo, inclusive o mundo das Ideias Puras, materializando o Belo e aceitando a Arte. O filósofo dizia que a Beleza não depende do mundo místico, mas sim da harmonia e proporção, fatores que já

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