Datiloscopiaaaa

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Datiloscopia

De acordo com Vucetich apud Cordeiro (2003), datiloscopia é a ciência que se propõe a identificar as pessoas fisicamente consideradas, por meio de impressões digitais ou da reprodução física dos desenhos formados pelas cristas papilares das extremidades digitais.

Ainda afirma Cordeiro (2003) que a datiloscopia é aplicada em várias áreas como na clínica para estudar as alterações que se verificam nos desenhos digitais de pessoas portadoras de lepra, dermatoses, problemas circulatórios, problemas no sistema nervoso etc. É aplicada também na área judicial ou forense para confronto datiloscópico de criminosos, cadáveres de identidade desconhecida e fragmentos papiloscópicos encontrados em “ locais de crimes”. Também é utilizada na área Civil, sendo utilizada na identificação de internos em hospitais psiquiátricos, asilos e prontos-socorros e na expedição de documentos de identidade e antecedentes criminais.

A datiloscopia se baseia em alguns princípios fundamentais, os quais estão relacionados com a identificação humana. O princípio da perenidade, descoberto em 1883 pelo anatomista holandês Arthur Kollman, diz que os desenhos datiloscópicos em cada ser humano já estão definitivamente formados ainda dentro da barriga da mãe, a partir do sexto mês de gestação. O princípio da imutabilidade, por sua vez, diz que este desenho formado não se altera ao longo dos anos, salvo algumas alterações que podem ocorrer devido a agentes externos, como queimaduras, cortes ou doenças de pele, como a lepra. Já o princípio da variabilidade garante que os desenhos das digitais são diferentes, tanto entre pessoas como entre os dedos do mesmo indivíduo, sendo que jamais serão encontrados dois dedos com desenhos idênticos. Existem autores que acrescentam mais um princípio, o da classificabilidade, o qual indica o potencial de uso dos desenhos das digitais na identificação humana (CHEMELLO, 2006).

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