Danças do Sul

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Xote
Xote (também escrito xótis, chóte ou chótis) é um ritmo musical binário ou quaternário e uma dança de salão de origem portuguesa. É um ritmo/dança muito executado no forró.
De origem alemã, a palavra "xote" é corruptela de "schottisch", uma palavra alemã que significa "escocesa", em referência à polca escocesa, tal como conhecida pelos alemães.[1] O Schottisch foi trazido para o Brasil por José Maria Toussaint, em 1851[2] e tornou-se apreciado como dança da elite no período do Segundo Reinado. Daí, quando os escravos negros aprenderam alguns passos da dança, acrescentado sua maneira peculiar de bailado, o Schottisch caiu no gosto popular, com o nome de "xótis" ou simplesmente 'xote'.
É uma dança muito versátil e pode ser encontrada, com variações rítmicas, desde o extremo sul do Brasil (o xote gaúcho), até o extremo norte, nos forrós nordestinos. Diversos outros ritmos possuem uma marcação semelhante, podendo ser usados para dançar o xote, que tem incorporado também diversos passos de dança e elementos da música latino-americana, como, por exemplo, alguns passos de salsa, de rumba e mambo.
Hoje em dia, o xote é um dos ritmos mais tocados e dançados em todo o Brasil.[carece de fontes?]
Estilos da dança
Alguns estilos de xote:[3]
Xote-carreirinho: estilo comum no Rio Grande do Sul e Paraná com coreografia próxima à da polca dançada pelos colonos alemães no Brasil.
Xote-duas-damas: variante de xote, dançado do Rio Grande do Sul, na qual o cavalheiro dança acompanhado de duas damas.
Xote-inglês: estilo popular no final do século XIX no Brasil.
Xote-bragantino: estilo popular no Pará, sua coreografia difere bastante da original.
No Pará, a dança foi trazida pelos portugueses, que a cultivavam assiduamente em todas as reuniões festivas. De longe, os escravos assistiam os movimentos e guardavam na memória. Em 1798 quando em Bragança, os escravos fundaram a Irmandade de São Benedito, a Marujada, o Xote foi magnificamente aproveitado pelos escravos,

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