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A história da natação no Brasil

A prática da natação no Brasil teve seu início em 1897, com o primeiro campeonato brasileiro criado pelo então Clube de Natação e Regatas, no Rio de Janeiro e foi constituída por uma prova disputada somente por homens, de 1.500 m de nado livre, cujo trecho estava situado entre a fortaleza de Villegagnon e a praia de Santa Luzia.
Em 1913, o campeonato brasileiro passa a ser organizado pela Federação Brasileira das Sociedades do Remo, na enseada de Botafogo, onde além da prova de 1.500 m foram introduzidas e disputadas as provas de 100m para estreantes, a prova de 200m para juniores e a prova de 600m para seniores. Em 1914, a realização de competições nacionais passa a ser organizada pela Confederação Brasileira de Desportos.
As primeiras piscinas para competições foram inauguradas em 1919, no Fluminense Futebol Clube do Rio de Janeiro e em 1923 na Associação Atlética de São Paulo. O grande nome da natação neste período foi Abraão Saliture, vencendo vários campeonatos (1901 a 1906 e 1909 a 1920), sendo que em 1908, venceu as provas de 100 e 500m em Montevidéu / Uruguai, criando uma hegemonia brasileira na América do Sul.
Conforme citado, até então as provas de natação eram disputadas somente por homens e somente em 1935 as mulheres passam a disputar competições oficiais com destaque para Maria Lenk, vencedora de todas as provas disputadas neste ano e Piedade Coutinho, vencedora do campeonato de 1941.
O Brasil obteve projeção internacional graças a nadadores que obtiveram marcas mundiais, com destaque para:
Maria Lenk, recordista mundial nas provas de 200 e 400m, nado peito, em1939;
Manuel dos Santos, nadou os 100m nado livre em 53s6, recorde mundial que durou até 1964;
José Sílvio Fiolo, nadou os 100m nado de peito em 1min06s4, em 1968;
Ricardo Prado, recordista mundial de nado medley com 4min19s78, em 1984.
Na década de 1990, uma geração de nadadores brasileiros obtiveram destaque com quebra de recordes mundiais e