DANO MORAL OFENSAS

Segundo entendimento predominante na doutrina civil brasileira, o dano moral caracteriza-se quando da ofensa, ou qualquer outro tipo de prejuízo, irrigados em desfavor de alguém, capaz de provocar-lhe um abalo sentimental tão significativo que impossibilita, ou ao menos, compromete o desenvolvimento de atividades habitualmente, quer seja no âmbito laboral, quer nas relações sociais cotidianas.
Importante ressaltar que o dano moral transcende o mero aborrecimento, a raiva decorrente de uma determinada situação. Vai além, portanto. É causa que prejudica e atinge a psique humana de forma premente.

Vossa Excelência há de convir que o fato da MONITORA JAQUELINE, em reunião realizada na reclamada em que estavam presentes vários funcionários da empresa, se dirigir ao obreiro chamando-o de “LARANJA PODRE” e dizendo-lhe “QUE O RECLAMANTE E OS OUTROS TRÊS FUNCIONÁRIOS ANTIGOS DEVERIAM SAIR DA EMPRESA PARA LIMPAR O AMBIENTE”, causou um grande constrangimento e humilhação ao reclamante, haja vista que a intenção da MONITORA JAQUELINE era de ridicularizar o reclamante diante dos demais funcionários, causando um grande abalo moral ao obreiro, não restando dúvida de que tal fato é causa ensejadora de danos morais, indubitavelmente.

A reclamada, na pessoa de sua preposta, MONITORA JAQUELINE, ultrapassou de seu poder hierárquico ao expor o reclamante a uma situação vexatória, sendo alvo de risos e piadinhas por parte dos demais funcionários, que se baseavam nos comentários desagradáveis da MONITORA JAQUELINE, que ao invés de manter a ordem na reclamada, coordenava os atos de discriminação e hostilidade em relação ao obreiro e outros três funcionários antigos com mais de 3 (três) anos de serviço na reclamada, por considerá-los má influência aos funcionários novatos.

Além disso, a reclamada, exigia do obreiro a execução de serviços de limpeza no intuito de humilhá-la e constrangê-la, haja vista que o reclamante foi contratado para exercer suas funções como ATENDENTE e tinha