Dadaísmo

O dadaísmo surgiu no meio da primeira guerra mundial, a partir do encontro de um grupo de refugiados para fazer algo significativo e que chocasse a burguesia. O movimento é um reflexo das consequências emocionais que surgiram em meio à guerra. O sentimento de revolta, agressividade, indignação e instabilidade eram os mais representados. O dadaísmo é um conjunto e radicalização do Futurismo, Expressionismo e o Cubismo. Esse movimento era contra o capitalismo da época e a guerra promovida pelo mesmo, o movimento tinha como objetivo destruir a burguesia e a arte tradicional. A vontade de acabar com o tradicionalismo era tanta que eles escreviam e criavam obras de artes sem sentido algum, apenas com o objetivo de mostrar que ser tradicional não basta, não é o suficiente, a maior prova disso é o nome do movimento, "dadaísmo" não tem significado e alguns rumores o ligam a fala de um bebê.

Os principais autores dadaístas diziam que para fazer um poema dadaísta era necessário pegar um jornal e uma tesoura, escolher o artigo do tamanho que deseja ter no poema, recortar algumas palavras do artigos, enfiá-las em um saco e escrever na ordem que forem retiradas. Isso - segundo eles - torna o poema parecido com você. A maior referência brasileira do dadaísmo é Mário de Andrade. Hoje o dadaísmo pode ser visto em quadrinhos, pinturas, grafites e poemas estampados em muros de grandes cidades. Essa arte ainda luta pelo fim da burguesia.

Os principais artistas do dadaísmo, além de Mário de Andrade, são:
- Tristan Tzara
- Marcel Duchamp
- Julius Evola
- Francis Picabia
- Hugo Ball
- Arthur Cravan
- Jean Crotti
- Marcel Janco
- Clement Pansaers