Dactiloscopia

DACTILOSCOPIA

1.0 INTRODUÇÃO

A palavra dactiloscopia tem origem grega e significa examinar os dedos (daktilos = dedo; scopein = examinar). É considerada a técnica de identificação mais segura e simples dentre as técnicas utilizadas pela Antropologia Forense. Estuda as impressões digitais, ou seja, as marcas e vestígios deixados pela polpa dos dedos nos mais variados objetos em que possam ser tocados por sua superfície nas cenas de crimes.
É tida como a mais segura por aparecerem muito cedo e continuarem a existir mesmo após a morte, enquanto não for destruída a pele. Também pelo fato de serem únicas nos indivíduos, ou seja, nunca serem idênticas em duas pessoas diferentes. Por não se modificarem nem mesmo por vontade do agente ou por patologias e caso ocorra, reaparecem posteriormente, sempre de forma inteira, integral.
O presente trabalho visa demostrar a visão doutrinária desta técnica tão relevante dentro da Antropologia Forense, sua utilidade e formas das quais são obtidas.

2.0 DACTILOSCOPIA

A dactiloscopia é realizada por técnicos identificadores e visa a identificação das pessoas. Identificação é o conjunto de técnicas para se determinar a identidade ou não de um indivíduo, a individualização do ser, é a técnica da busca da identidade. Enquadra-se dentro da identificação judiciária, busca objetivamente caracteres que individualizam uma pessoa das demais. É uma técnica de identificação moderna, substitui, por exemplo, métodos medievais, como a marcação com ferro em brasa e pode também ser substituído com técnicas mais modernas já em desenvolvimento, como a utilização da voz e da íris dos olhos para a identificação.
A dactiloscopia trabalha com impressões digitais, que são cristas papilares formadas na derme, deixadas pelas polpas dos dedos, formada por substância gordurosa secretada pelas glândulas sebáceas. É tida como técnica simples e a mais segura