Cuidados paliativos em pediatria
CURSO: ENFERMAGEM
CUIDADOS PALIATIVOS EM PEDIATRIA
E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Professora Aretuza
GUARULHOS
2012
1 Introdução As situações com as quais os profissionais da Enfermagem têm de lidar em sua prática cotidiana são muito variadas. Entre elas, uma das mais delicadas é aquela que envolve pacientes em estado terminal que demandam cuidados paliativos. Quando tais pacientes são ainda crianças, a situação torna-se ainda mais delicada e exige dos enfermeiros sólidos conhecimentos técnicos e muita sensibilidade para poder oferecer o máximo de conforto possível aos pacientes. Neste trabalho, os cuidados paliativos em Pediatria a serem desenvolvidos pelos enfermeiros serão abordados a partir de informações obtidas em alguns artigos científicos.
2 Definição De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), os cuidados paliativos são aqueles prestados aos pacientes cuja doença “não responde mais ao tratamento curativo, sendo prioritário o controle da dor e outros sintomas e problemas de ordem psicológica, social e espiritual, tendo como objetivo proporcionar melhor qualidade de vida para pacientes e família” (SILVA; SIDIGURSKY, 2006). Tal definição está em consonância com a ideia segundo a qual é necessário “dar vida aos dias que ainda restam, ao invés de acrescentar dias à vida que restou” (PIVA; PEDRO; LAGO, 2011), sendo derivada da abordagem humanista da assistência em saúde, que trouxe para esse campo uma maior preocupação com o controle da dor e alívio dos sintomas das doenças. No Brasil, os cuidados paliativos foram instituídos pela Portaria GM/MS nº 2439, do Ministério da Saúde, que define tais cuidados apenas em relação aos pacientes com câncer (RABELLO; RODRIGUES, 2010). Atualmente, existem 20 instituições de serviços específicos de cuidados paliativos no Estado de São Paulo e 61 em todo o país. No caso das crianças, a OMS recomenda “um