Cuba/Scocialista

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No século XIX apareceram várias teorias do socialismo. Os autores pareciam ter uma concepção muito clara do socialismo. Marx era o menos definido quanto ao método para se chegar ao socialismo. De modo geral, a idéia básica era que se devia tirar da burguesia a propriedade dos meios de produção para entregá-la aos trabalhadores. Os meios de produção eram as fábricas com as máquinas.

O caminho era a nacionalização das fábricas para que os meios de produção fossem entregues aos próprios trabalhadores. Havia variantes, mas esta era a idéia básica. Desse modo acabaria a exploração dos trabalhadores e estes seriam capazes de dirigir a produção da maneira mais vantajosa para toda a sociedade. Esta idéia estava na base da Comuna de Paris em 1871, mas a Comuna foi vencida pelas forças conservadoras e houve uma repressão sangrenta. Milhares de operários foram fuzilados. No século XIX, o socialismo era revolucionário porque mudava completamente as relações de classes na sociedade. Naquele tempo, o objeto da revolução era justamente essa transformação da relação de classes.

No século XX, o socialismo dividiu-se entre uma ala revolucionária e uma ala reformista. Esta era da 2ª Internacional e a outra, da 3ª Internacional, que na prática foi dirigida pelo partido comunista da União Soviética. Nem o socialismo revolucionário nem o socialismo reformista quiseram entregar a economia aos operários. Na União dita soviética, os sovietes duraram apenas alguns meses e não houve nem tempo para fazer uma organização que pudesse dirigir a produção. Veio Stalin, que estatizou toda a economia, a terra e a indústria, o comércio e o transporte. Tudo foi centralizado e dirigido por uma burocracia estatal. O mesmo modelo foi estabelecido nos países que adotaram o comunismo de tipo russo. Nessa concepção, socialismo quer dizer propriedade nas mãos do Estado e direção da economia pelo Estado.

O modelo russo caiu no final da década de 1980 e deixou a lembrança de um modelo de propriedade

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