Crise espanhola sob perspectiva de Adam Smith

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A crise de 2008 iniciada primeiramente por empréstimos imobialiários norte-americanos é apontada como o pontapé inicial da crise econômica atual. Devido ao endividamento da população norte-americana, os governos injetaram recursos públicos nas instituições bancárias, de modo a evitar que as mesmas quebrassem. No entanto, os governos aumentaram seus gastos, logo, elevando o déficit público que já era bastante alto. Com isso, a dívida pública dos EUA aumentou cerca de 20% em relação ao PIB (Produto Interno Bruto).

Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelo mundo, derrubando bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial. Desde 2009, os países da zona do euro lutam contra o endividamento e a recessão. As causas para o início da crise variam de país para país, mas pode-se afirmar que seus principais fatores são as elevadas dívidas públicas e a falta de coordenação política européia para resolver tais questões da Zona do Euro.

Como solução para sair da crise, a Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha recorreram ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e a Zona do Euro. Entretanto, para receber ajuda, esses países precisaram adotar medidas de “austeridade fiscal”, tais como o aumento de impostos, a redução de despesas e o corte de benefícios sociais, de modo a deprimir ainda mais a economia desses países e gerar manifestações populares, especialmente na Grécia.

Há vinte anos que a Espanha não tinha sua economia contraída, e agora possui uma dívida pública de 700 bilhões de euros. A crise espanhola iniciou-se quando os bancos alemães emprestaram 109.000 milhões de euros ao governo espanhol, que investiu numa economia especulativa, criando a dívida privada espanhola. A Espanha, cuja economia era a décima segunda maior do planeta, hoje se caracteriza por ter 5 milhões de pessoas desempregadas, graças a sua dívida pública recorde de todos os tempos, e pela dívida da população, que ao todo

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