Crise de 1929

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Crise de 1929 A euforia económica conhecida por “era da prosperidade” provocou um grande crescimento das operações de especulação financeira que ultrapassaram, em muito, as reais condições do mercado económico. A prosperidade dos anos 20 era uma prosperidade frágil. De facto 1929, apesar das aparências de uma plena prosperidade económica, eclodiu nos Estados Unidos da América uma crise que rapidamente se estendeu a todos os pais do Mundo (com exceção da URSS).
Os primeiros sinais da recessão económica – cuja extensão, no entanto, ninguém preveria – podem situar-se em 1928, quando a superprodução da indústria automóvel americana obrigou os industriais a uma diminuição do fabrico. As indústrias metalúrgicas de base ressentiram-se e a Bolsa de Nova Iorque entrou em pânico: em 24 de outubro de 1929 (dia que ficou conhecido por Quinta – Feira Negra), 40 milhões de títulos foram postos no mercado a baixo preço. Foi crash bolsista que deu origem á Grande Depressão doa anos 30. A baixa da cotação dos títulos da Bolsa continuou e a grandes empresas metalúrgicas, como a United States Steel e Crysler, viram os seus índices descer, até 1932, respetivamente paralisou: os stocks de mercadores acumularam-se, os preços incluindo os produtos agrícolas, baixaram bruscamente e, bancos e inúmeras empresas foram á falência, o que gerou uma conjuntura de deflação.
A mundialização da crise
A dependência da economia europeia em relação á americana arrastou automaticamente o prolongamento da crise para o lado de cá do Atlântico. A crise mundializou-se. A Alemanha, a Inglaterra e a Áustria foram ao países mais atingidos. A retirada dos capitais americanos originou a falência de bancos ( o Kreditansatal, na Áustria, e o Danat, na Alemanha...), e, consequentemente, o corte do crédito que provocou a ruina em cadeia de numerosas empresas, por não poderem pagar a importação das matérias-primas.
Em 1931 libra inglesa baixou em cerca de 40% e esta desvalorização arrastou a descida das

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