Crise de 1929

CRISE DE 1929

O crescimento das industrias de grande porte nos EUA no final do século XIX impulsionadas pelo liberalismo econômico abraçado pela economia americana, criou uma falsa sensação de estabilidade econômica. Muitos viam os EUA como a foca motriz da economia mundial e parecia que nada poderia dar errado. Contudo, no inicio do século XX, tudo iria mudar. Ao final da 1a Guerra mundial (1914-19180), a Europa passava por um processo de reconstrução e por conta disso passou a importar menos produtos americanos.
Na década de 1920, houve um grande aumento no volume de aplicações financeiras, tanto por parte de especuladores profissionais, quanto por parte de pessoas leigas, atraídas pela possibilidade de ganhar muito dinheiro em pouco tempo. Muitas pessoas pegam empréstimos nos bancos para poder compra ações. A demanda por ações era tanta que por si só já faziam seu preço subir (procura maior que a oferta), sem nem mesmo levar em conta o desempenho das empresas envolvidas.
A especulação desenfreada no mercado de ações não conseguiu se sustentar por muito tempo. Quando começaram a surgir os primeiros boatos de possíveis perdas, muitos investidores correram para vender suas ações, o que acabou fazendo preço das mesmas despencar. O preço das ações, que estava muito elevada devido a especulação, caiu vertiginosamente em pouco tempo, fazendo com que muitos investidores perdessem todo seu patrimônio. Em 29 de outubro de 1929, a situação fica insustentável, e assim ocorre a quebra bolsa de Nova Iorque.
A quebra da bolsa de Nova Iorque aliado a diminuição das importações europeias de produtos americanos, teve um enorme impacto na economia dos EUA e acabaram levando os EUA a Grande Depressão de