Criminologia

1075 palavras 5 páginas
Uma obra que busca não é um estudo do crime e da punição, mas sim da reformatação do Estado na era da ideologia hegemônica, o procedimento atualizado do desenvolvimento do capitalismo, especialmente nos Estados Unidos, mas com extensão a todo o mundo. Em qualidades nas quais o capitalismo gera mais desemprego do que emprego, tem lugar a criminalização da pobreza, a passagem do Estado de Bem-Estar Social ao Estado Penal. Os serviços sociais perdem a função assistencial para transformar-se em aparelhos de vigilância e controle das novas "classes perigosas". O trabalho de Wacquant desvela a nova missão histórica do preceito penal dirigida à "regulação da miséria e ao armazenamento dos refugos do mercado". Pelo meio do modelo americano, ele analisa a prisão como suplente do gueto, bem como a afinidade de simbiose entre as duas instituições: o gueto como prisão social e a prisão como gueto judicial. É de suma importância o estudo desta obra para os que estão pensando a questão criminal relacionada à modificação do trabalho e as novas formas de marginalização. A “REFORMA” DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA VIGIAR E PUNIR Essa dita reforma causou um grande reboliço nos dois lados do Atlântico. Muitos funcionários do Ministério dos Negócios Sociais pediram demissão em forma de protesto, pois para eles essa “reforma” era o crescimento da miséria e da precariedade. De fato essa ‘reforma’ dos serviços sociais não possuía nada de reformador mais sim abolia os direitos que eram concedidos as crianças mais desfavorecidas, e substituir por um salariado desqualificado que era concedido aos seus pais. O tema acima citado para vigiar e punir seria de fato algo que pudesse ser dedicado à análise da vigilância e da punição, que se encontra em várias entidades estatais (hospitais, prisões e escolas). Focava-se em vários documentos históricos franceses, mas as questões sobre as quais se debruça são relevantes para as sociedades

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