Crescimento comercial

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Apesar do assunto sobre o início e os desenvolvimentos dos frigoríficos argentinos já terem sido massivamente discutidos e pesquisados, não se encontra em estado inercial de estudo, de forma que o artigo prestes à ser resumido agrega significantemente dados e contextos histórico-político deveras importantes.

Inicialmente, constata-se que a produção de carnes da Argentina focava em uma produção de baixa escala, com pouco (ou até mesmo inexistente) indícios de exportação à países vizinhos ou até mesmo à outros continentes. A carne que se apresenta em voga nessa época (séc. XIX) é o que, comumente no Brasil, nós chamamos de Charque, ou vulgarmente chamado de carne-seca/beef-jerky. Após esse período de pseudo-subsistência da produção argentina de carne, começaram a surgir os frigoríficos estrangeiros, que alavancaram o capital exportador do país.

Os primeiros frigoríficos argentinos surgiram na década de 1880. Alguns anos antes, a indústria nacional argentina já arquitetava planos para enviar carnes congeladas à Europa, concretizando tal ideal no primeiro quartil da década já deferida. Em 1882, Eugenio Terrason (francês radicado na Argentina) criou as primeiras câmaras frias, possibilitando assim os adventos dos frigoríficos e da conservação de carne no território argentino. Nos anos seguintes, surgiram outros frigoríficos que adotavam os moldes de Terrason, sendo que a maioria dessas empresas era constituída de capital estrangeiro. O primeiro carregamento de carnes à Inglaterra ocorreu no ano de 1887 (sendo que, anos depois, o Reino Unido se tornaria o maior comprador e investidor no setor de produção e comercialização de carnes em território argentino).

A real prosperidade advinda do setor bovino/ovino exportador se deu entre os anos de 1902 e 1903. No início, os três maiores frigoríficos exportadores criaram um estado de Oligopólio na Argentina, controlando o mercado exportador do país. As estatísticas demonstram que houve um boom

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