Creatinina

Bioquímica Clínica
Relatório de Aula Prática – Determinação de Creatinina
Introdução
A estimativa da filtração glomerular (FG) representa uma ótima maneira de mensurar a função renal, e uma FG reduzida é considerada um bom índice da função renal, e deve ser usada no diagnóstico da doença renal crônica (DRC). Uma queda na FG precede o aparecimento de sintomas de falência renal em todas as formas de doença renal progressiva. Portanto, ao se monitorizar mudanças na FG estima-se o ritmo de perda da função renal.
A FG não pode ser medida de forma direta, porém se uma substância tem sua concentração estável no plasma, é livremente filtrada no glomérulo renal, não é secretada, reabsorvida, metabolizada ou sintetizada pelo rim, a sua concentração filtrada é igual a sua quantidade excreta da na urina. Estimativas da FG através da depuração de creatinina com urina de 24 horas e a creatinina sérica foram as formas mais usadas nos últimos anos para estimar a FG, porém também apresentam limitações práticas. Mais recentemente, equações usadas para estimar a FG a partir da creatinina sérica têm sido analisadas e testadas em grandes estudos.
A creatinina é produzida como resultado da desidratação não enzimática da creatina muscular. A creatina, por sua vez, é sintetizada no fígado, nos rins e no pâncreas por duas reações mediadas enzimaticamente. A creatina é transportada no sangue para os outros órgãos, como musculo e cérebro, onde é fosforilada a creatina-fosfato (composto de alta energia). A creatina não utilizada torna-se produto de excreção, a CREATININA sendo ela excretada pelo organismo diariamente, onde ela se torna uma excelente medida para avaliar a função renal desse individuo.
Objetivos
Fazer a determinação da Creatinina da amostras de soro, plasma, urina;
Aprender como realizar o teste de maneira correta bem como saber utilizar os matérias e equipamentos e também analisar de maneira que não haja erros e se houver saber como solucionar.
Materiais e