Crack

Falar sobre o crack ainda é um tabu. Usuários ou até mesmo ex-usuários sempre serão vistos como pessoas incapazes de qualquer coisa. A sociedade os reprime de tal forma que eles se sentem totalmente excluídos e incapazes de qualquer tipo de socialização. Na verdade, o preconceito com quem usa drogas ou com quem já usou é uma realidade que acaba fazendo deles reféns de um passado que parece nunca ficar pra trás. Mas que com a ajuda de pessoas que trabalhem em cima disso, que se preocupem em mudar a visão de uma sociedade egoísta como a que vivemos darão a oportunidade deles mostrarem que só precisam de alguém que esteja ao seu lado independente se ele vive em um meio que não acredita mais nele.
Tentar incluir uma pessoa numa sociedade que a rejeita não é uma tarefa nada fácil, ao contrario, gera medo de uma repressão maior ainda. Afinal, é difícil acreditar em alguém que nunca foi exemplo pra ninguém, alguém que perdeu a confiança por suas atitudes erradas e que por ser um viciado acabou perdendo o respeito não só de pessoas próximas, mas de uma sociedade que o recrimina por suas atitudes.Porem, existem profissionais que podem ajuda-los, e mostrar não só pra eles mas pra sociedade também que uma pessoa que usa crack precisa de um voto de confiança, e que podem reverter essa historia, porque como seres humanos normais, também são capazes de enfrentar seus problemas. Esses profissionais são os assistentes sociais, que através da sociologia e da psicologia procuram entender tanto a sociedade como um todo, quanto a mente de quem a habita. O uso de drogas por exemplo, que conturba tanto a mente de quem as usa quanto de quem convive com os usuários, é um ponto a ser analisado pelo assistente social. Os transtornos causados nas famílias que acabam por desestruturá-las, a convivência direta com os drogados mexem totalmente com o psicológico de quem convive com eles e como a família tem um papel fundamental na reabilitação desses usuários, porque são quem vai estar mais