Cpitalização

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Introdução

A matemática Financeira trata do estudo do valor do dinheiro ao longo do tempo. O seu objetivo básico é o de efetuar análises e comparações dos vários fluxos de entrada e saída de dinheiro (aplicações e pagamentos de empréstimos) de caixa verificados em diferentes momentos. As operações de aplicação e empréstimos são geralmente realizadas por meio da intermediação de uma instituição financeira, que capta recursos de um lado e os empresta de outro. A captação é feita a uma taxa menor que a de empréstimo e a diferença é a remuneração da instituição. Investidores têm várias opções de aplicação à sua disposição e cada opção tem sua taxa em função do prazo da aplicação e dos riscos envolvidos. Analogamente, os tomadores de empréstimo têm várias opções de financiamento cujas taxas variam em função dos prazos de pagamento e das garantias oferecidas. De um modo geral, quando as taxas sobem, os aplicadores tendem a aumentar a oferta de capitais, mais os tomadores tendem a diminuir a demanda por crédito.
A matemática financeira é usada em operações de aplicação e empréstimos em dois regimes básicos de capitalização dos juros: juros simples e juros compostos. O regime de juros simples tem aplicações práticas bastante limitadas, restringindo-se principalmente às operações praticadas no âmbito do curto prazo e em operações de desconto. Além disso, muitas taxas praticadas no mercado financeiro estão referenciadas em juros simples, porém a formação dos montantes das operações processa-se a juros compostos. Por exemplo, a caderneta de poupança paga uma taxa de juros de 6% ao ano para seus depositantes, creditando todo mês o rendimento proporcional de 0,5%. A taxa referenciada para esta operação obedece ao regime de juros simples, porém os rendimentos são capitalizados segundo o critério de juros compostos, ocorrendo ao longo dos meses juros sobre juros. Normalmente o regime de capitalização composta é adotado por todo o

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