Cotas

Introdução

Por muitos defendida e, por outros, vista como desigualdade. Hoje, um dos assuntos mais intrigantes e que, com certeza, causa muita polêmica e divisões de opiniões em nosso país, é o que se refere à política de cotas. O sistema de cotas, apesar de já ter sido implantado no Brasil na década de sessenta, ainda se trata de um beneficio visto com um certo ar de novidade, logo que não se possui conhecimento do funcionamento dessa política. Cotas, na verdade, diferente do que muitos pensam, não são apenas inclusões de uma certa parcela social dentro de uma universidade ou qualquer outra instituição de ensino concorrido por vagas, a política de cotas engloba diversas áreas sociais. As cotas são políticas constitucionais que possuem o objetivo de desenvolver o meio social através da igualdade, abrindo portas para que diferentes grupos possam ter acesso a um benefício público ou federal, que inclui: escolas, colégios, faculdades, transporte público, hospitais, bancos, etc. Como caráter primordial, o sistema ou política de cotas vem atender a inclusão de vários meios sociais, sejam eles: inclusão racial, social, de gênero sexual ou socioeconômica. O que muitos não sabem, por exemplo, que assentos especiais no transporte público, filas preferenciais (bancos, hospitais, postos de saúde, guichês comerciais), vagas de estacionamento destinado a portadores de casos especiais e idosos e atendimentos em diversos locais com preferência a uma certa parcela social, referem-se também ao sistema de implantação de cotas. Isso porque, em todos os casos citados, encontramos ações que visam reparar determinados problemas sociais, que podem ser implantadas como cotas de curto a longo prazo. Apesar de já existir há tempos no Brasil, esse assunto vem sendo muito discutido desde o governo Lula (PT) e, recentemente, no governo Dilma (também petista), que vem intensificando a implantação dessa política. Mais do que nunca, esse assunto veio ser discutido mais ainda, logo após