Correntes Neo nas RI

“Um governo grande o suficiente para lhe dar tudo o que você quer é forte o bastante para tirar tudo o que você tem.”
- Gerald Ford

Introdução
Neste trabalho sobre como os teóricos das correntes neoliberal, neorrealista e neomarxista analisaram a relação entre política e economia no âmbito internacional, opta-se por dividir o pensamento analisando cada corrente de forma individual separando-as em subtítulos.

Corrente Neoliberal
Essa corrente vai além das relações intergovernamentais, incluindo as ligações e conjunturas transnacionais existentes entre Estados, Organizações Internacionais, e também atores não-estatais.
Desta maneira, as múltiplas questões que compõem a agenda de política externa dos Estados, o fazem de maneira assimétrica, não havendo hierarquia temática, quebrando, assim, com a lógica de
“priorização” das questões de segurança, como ocorre nas teorias realistas.
Por causa do elevado grau de interdependência, os Estados tendem a cooperar uns com os outros e este fator é considerado, nesta visão, um mecanismo gerador de paz. As nações também tendenciam a criar instituições internacionais para lidar com questões de interesse comum e que possuem impactos diversos no sistema internacional.
Estas instituições, de natureza social, têm como base o entendimento de que o sistema é anárquico e que os Estados são atores racionais, e também no princípio de consenso. Elas podem ter caráter formal, constituindo Organizações Internacionais, com estruturas burocráticas capazes de monitorar atividades numa dada área temática das Relações Internacionais. Também podem apresentar um caráter informal, principalmente sob a forma de regimes. Regimes internacionais são princípios, normas, regras e procedimentos de tomada de decisão ao redor dos quais as expectativas dos atores convergem numa dada área temática.
O que se espera, então, é que estas instituições possuam uma autonomia que permita o poder decisório das partes que as compõem. Assim,