Cooptação e Criminalidade

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Cooptação ou marginalidade?
Ouso fazer uma breve analise sobre os últimos acontecimentos no Estado de São Paulo, os crescentes ataques as forças policiais do nosso estado e aos cidadãos que sofrem o efeito colateral de uma guerra entre duas instituições: A autoridade Pública do Estado e o Crime organizado através de uma facção denominada (PCC) que teriam sua causa na não Cooptação e na crescente marginalização das pessoas.
Faço uma análise superficial sobre aquele que acredito ser um dos principais equívocos cometidos em nossa sociedade, que acabou por culminar no alarmante poder paralelo instalado para desacreditar o Poder real constituído pelo povo através do processo democrático, pela escolha de seus representantes através do voto.
Ouvimos nos noticiários, mídia impressa e televisionada com frequência sobre o crime organizado e neste ponto, faz - se o seguinte questionamento: Onde se organizou? Quem os organizou? Quando se organizou?
Organizou-se nos presídios paulistas e seus integrantes são presos que em geral foram marginalizados pela própria sociedade e que por ser um processo de sucessivos erros e de continuidade na manutenção da marginalização, estimulou que as ações fossem mais elaboradas, repetidas e logo aperfeiçoadas que levou a um processo de tentativa e erro, até o êxito na organização de um poder paralelo.
Em que momento a sociedade e o Estado falharam? Ouso dizer que no momento em que marginalizamos os jovens com poucas oportunidades na periferia e nos extremos da cidade e pela falta de política publica que atenda uma parte carente da população. Mas acredito que o principal problema está no quartel general estabelecido por esse poder paralelo que são OS PRESIDIOS.
Exatamente no lugar onde todas as pessoas que cometeram algum tipo de crime deveriam ser recuperadas, e falo sobre recuperação não como se fossem doentes que precisam de um cuidado cheio de zelo e humanidade. Entendo que é com uma política de recuperação, através de trabalho, de

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