Coopetição

Com a chegada do processo de globalização iniciado na década de 1990, diversos aspectos, que anteriormente eram considerados comuns na vida do ser humano, foram revolucionados. Tanto em âmbito pessoal, como profissional. A revolução tecnológica, abordada por Castells, (2011), é considerada como um dos acontecimentos históricos que mais trouxe mudanças para o contexto social atual, em relação ao que se era conhecido anteriormente aos anos 90. Deste modo, é possível dizer que as conotações delimitadas pelos conceitos da revolução tecnológica, foram fatores chaves para a percepção do processo de globalização. A rápida evolução atribuída aos meios de informação, telecomunicações e transportes introduziu uma nova forma de relação entre três principais elementos que compõem a sociedade: Economia, Estado e População.
Para Martins, (2012), esta nova forma de relação entre Estado, economia e população trouxe uma abordagem inovadora no que tange o ambiente empresarial no qual as organizações estão inseridas. Pois a chegada de novos e mais modernos mecanismos de transportes, tecnologia e telecomunicações, fez com que o mercado se tornasse cada vez mais exigente para que suas necessidades e desejos fossem atendidos. A partir deste aumento nos níveis de exigência do mercado, foi observado um maior acirramento e imprevisibilidade do cenário competitivo, conforme aponta Castells, (2011).
Tomando como base o aumento dos níveis de exigência do mercado, que proporcionou o acirramento e a imprevisibilidade do cenário competitivo, é necessário dizer que aspectos voltados á competitividade atingiram dimensões jamais previstas. Deste modo, as empresas passaram a buscar novas ferramentas para sobreviverem e se destacarem sob as novas condições impostas a partir da revolução tecnológica. Uma das ferramentas utilizadas como alternativa foi o estabelecimento de interações e inter-relações pautadas através da cooperação entre empresas, objetivadas a consolidação da competitividade entre