Convivendo com Psicopatologias

1364 palavras 6 páginas
1. Apresentação
1.1. Tema – Convivendo com Psicopatologias
1.2. Delimitação do tema
O presente artigo visa analisar e entender quais as possíveis consequências psíquicas sofridas por familiares de portadores de doenças psicopatológicas.
1.3. Problematização
Ao conviver cotidianamente com um portador de alguma doença psicopatológica é necessário que haja um acompanhamento familiar paralelo ao tratamento do doente. Dessa forma, familiares tornam-se aliados à equipe auxiliando no tratamento do doente. Diante disso pergunta-se, poderá haver consequências? O contexto social inserido poderá ser um agravante da situação ou contribuir para a melhora da família?
1.4. Hipóteses
1.4.1 Se os familiares do paciente não têm as informações necessárias sobre a doença com a qual convivem, logo não serão capazes de ajudá-lo de maneira adequada e poderão sofrer consequências psíquicas (depressão, ansiedade, doenças psicossomáticas, etc.),ao enfrentarem o cotidiano ao lado do paciente.
1.4.2 Se o contexto social inserido não der condições favoráveis a família do enfermo, pode-se então esperar que os familiares sofram as devidas consequências psicológicas.

1.5. Fundamentação Teórica
A discussão sobre as possíveis consequências psíquicas em familiares de pacientes que sofrem de alguma psicopatologia pode ser considerada recente. Tendo em vista que por muitos anos esses pacientes foram considerados ‘loucos’ e não foi dada a devida importância ao assunto. No entanto a partir da Reforma Psiquiátrica no Brasil o assunto passa a ser inserido na sociedade de forma mais eficiente e efetiva. Durante o curso de toda a história da loucura no Brasil observa-se melhora gradativa, algo que pode ser descrito como um processo natural das coisas.
Será utilizado como base teórica deste artigo o livro, Orientação Familiar (1992, p 45), de Mauricio Knobel que traz a noção de que “toda doença mental, todo desajuste emocional grave ou leve, repercute imediatamente no âmbito familiar.”

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