Converg ncias e diverg ncias hobbes e Maquiavel 2

1427 palavras 6 páginas
FBMG
Faculdade Batista de Minas Gerais

Hobbes x Maquiavel Suas Convergências e divergências

Artigo apresentado à disciplina Ciência Política do curso de Direito do professor (a) doutor (a) Nara Simone Roehe por Jonathan Isaías de Oliveira Furtado

Belo Horizonte 21 de maio de 2015

Resumo

Maquiavel e o Thomas Hobbes comumente surgem atrelados em várias obras por um laço intelectual: a defesa da centralização política, da monarquia absoluta, em última instancia. No entanto, diferenças de época, local, vivências, formação filosófica acabam por revelar pensamentos também díspares. Os dois autores celebram a paz, a ordem, a segurança, o entusiasmo da obediência. Mas trilham diferentes caminhos argumentativos. Assim, aponta-se introdutoriamente para os objetivos desse estudo: fazer uma análise que contraste a obra maquiaveliana e hobbesiana – usando como parâmetros a noção de indivíduo, o uso operacional do conceito de razão de estado, bem como o cenário e as circunstâncias de suas angústias e reflexões.

Introdução:

Ao analisar as Historias de Thomas Hobbes e Nicolau Maquiavel pode-se identificar suas convergências e divergências a respeito do absolutismo no que se refere a forma de governo ou “liderança”
Por mais ou menos um século e meio um do outro, foram publicados dois tratados clássicos da ciência política: um na Itália e o outro na Inglaterra. Um intitulo -se “ O Príncipe”, de 1513, de autoria do escritor florentino Nicolau Maquiavel e o outro chamou -se “ O Leviatã”, de 1650, do pensador britânico Thomas Hobbes. Vivia-se na época da afirmação da monarquia absolutista, período conturbado onde as forças feudais e populares acirravam a disputa pelo

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