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[Editorial] O negócio da tecnologia por Redação
O mercado da informática e da tecnologia da informação não está apenas moldando o futuro – está redesenhando, a cada dia, o presente. É impossível, por exemplo, imaginar o mundo dez anos atrás sem a presença de acessórios modernos já incorporados à rotina de boa parte dos cidadãos, como smartphones e tablets.
Dá-se atualmente uma revolução digital, sobre a qual, muito provavelmente, os teóricos e historiadores falarão no futuro. O avanço do setor cria não somente novas tecnologias. No mesmo ritmo, aumentam as possibilidades de negócios, ampliam-se as oportunidades.
Vive-se uma nova corrida do ouro, em que pesa, principalmente, o conhecimento em tecnologia. Os novos tempos conferem papel de destaque a programadores e a especialistas em desenvolvimento de ferramentas de software.
Este NOVO JORNAL mapeia desde o início da semana este segmento, registrando as discussões que se desenvolvem no Centro de Convenções, onde ocorre o Congresso da Sociedade Brasileira de Computação.
Vislumbra-se um novo campo econômico. Ele não se mede somente pelo tamanho das indústrias que atrai, mas principalmente pela capacidade de formação de profissionais para suprir a demanda desse crescimento.
Nessa corrida, chegará primeiro aquele que for mais eficiente e aquele que criar condições para formar os seus próprios profissionais, aqueles requisitados pelo mercado. Há um enorme campo a ser preenchido, dentro e principalmente fora do país.
Para dar a dimensão, “olheiros” das grandes companhias internacionais, muitas das quais estabelecidas no almejado Vale do Silício, na Califórnia (EUA), buscam em eventos como este realizado em Natal novos “craques”, estudantes, técnicos ou profissionais que reúnam condições de integrar o seleto grupo de programadores com poder e conhecimento para antecipar o futuro.
O Rio Grande do Norte ainda se prepara para ocupar seu papel nesse admirável mundo novo – e precisa ser ágil. Deu um passo importante