Contraditoriedade da Alienação

Contraditoriedade da Alienação O desenvolvimento das relações de produção arrastou a humanidade à alienação, privando-nos de nós mesmos. Somos estanhos a nós mesmos, perante o outro e a nossa história, produzimos e não somos donos do produto do nosso trabalho. Não é possível pensar na alienação como algo excludente, ou se é consciente ou alienado, pois contrariando o senso comum, este conceito é complexo e dotado de diversas dimensões. O próprio processo industrial que aliena é aquele que fomenta a revolução.
“A burguesia proporciona aos proletários os elementos de sua própria educação, ou seja, armas contra ela mesma.”
1ª Contradição  Roubo do significado do gesto x Rompimento e Reconstrução e Reapropriação do próprio gesto. Para esta primeira contradição o autor traz o exemplo de um operário que busca o conhecimento para ascender social e economicamente. Segundo ele, alguns ideologistas classificariam essa atitude como alienada, pois, em tese, o operário só age desta forma por conta do capitalismo, sistema que ilude o trabalhador, levando-o à assumir um conjunto de valores sob a promessa de ascensão. Desta forma, a energia é canalizada para a ascensão e não para a reivindicação operária. A contradição está no fato que a motivação para a mudança de cargos está no salário como forma de suprir de maneira mais efetiva as necessidades básicas desse trabalhador, não podendo ser confundida com “ilusão de classes”. Além disso, um operário bem instruído possui maior probabilidade de, mesmo alienado, visualizar e compreender o sistema e todo o processo de produção, de modo a combater as causas da alienação.
Todo operário é alienado, entretanto, existem os que não reconhecem a alienação e aqueles que lutam contra ela, identificando seus males e formas de superação.
2ª Contradição  Modismo como despersonificação e consumismo x Reapropriação do consumo. O texto traz a tendência dos Jeans desbotados e o conceito de modismo como tendências adotadas que