contra reforma

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O movimento reformista católico, também conhecido como Contra-Reforma, se desenvolveu desde a Idade Média quando os clérigos já percebiam a necessidade de uma revisão nas práticas eclesiásticas. No entanto, a tomada de ações mais incisivas contra a fragmentação do poder religioso só se desenvolveram com o aparecimento das religiões protestantes. A Contrarreforma, em seu geral, teria sido então uma resposta à Reforma Protestante iniciada com Lutero, a partir de 1517. Longe de promover mudanças estruturais nas doutrinas e práticas do catolicismo, a Contrarreforma estabeleceu um conjunto de medidas que atuou em duas vias: atuando contra outras denominações religiosas e promovendo meios de expansão da fé católica. A Contrarreforma foi orientada pelos grandes Papas Paulo III, Júlio III, Paulo IV, Pio V, Gregório XIII e Sisto V.
A Igreja Católica, para impedir o movimento reformista, utilizou os seguintes processos:

Convocação do Concílio de Trento.
Reforço do Tribunal do Santo Ofício.
Criação do Índex
Concílio de Trento é o nome de uma reunião convocada pelo papa Paulo III em 1546 na cidade de Trento, na área do Tirol italiano. Tinha como objetivo estreitar a união da Igreja e reprimir os abusos. Em tal concílio, os teólogos mais famosos da época elaboraram os decretos, que depois foram discutidos pelos bispos em sessões privadas. Interrompido diversas vezes, o concílio durou 18 anos e seu trabalho foi concluído somente em 1562, tendo realizado 25 sessões plenárias em três períodos diferentes. Essa reunião teve como principal objetivo buscar uma definição da Igreja frente ao estabelecimento das religiões protestantes. Todo o corpo das doutrinas católicas foi discutido à luz das críticas da doutrina protestante. O concílio condenou a doutrina protestante da justificação pela fé, proibiu a intervenção dos príncipes nos negócios eclesiásticos e a acumulação de benefícios; também definiu o pecado original e declarou como texto bíblico autêntico a tradução

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