Conto de humor

Presente de Grego

Bateu o sinal, hora do recreio. Camila uma menina ao mesmo tempo engraçada, brava e feliz, avistou uma “colega de sala”, vindo em sua direção, eram duas “rivais” disputavam as mesmas coisas e estavam sempre brigando.
Logo pensou: “Deixa aquele estrupício vim conversar fiado comigo, que eu meto logo um soco na fuça dela”. Maria ia se aproximando com uma caixa de presente:
- Quanto tempo que a gente não se fala, aqui no recreio, como você está?
- Do mesmo jeito.
- Como assim do mesmo jeito?
- Você sabe, bem como eu sou.
- Você está brava porquê? Quando a falsidade se aproxima eu me sinto mal – a moça fingiu que não ouviu. Trouxe um presente pra você.
- Eu não quero seu presente.
- Porquê?
- Vai que tem uma bomba ai dentro.
- Camila, eu jamais faria isso, tá achando que eu sou oque, terrorista?
- Vai saber né, tem doido pra tudo.
- Olha aqui Camila, eu não quero que nós brigamos de novo. Por isso, trouxe um presente pra você.
- Tá então.
- Toma aqui, espero que goste. Eu preciso ir ali comprar alguma coisa. Tchau Camela – disse já dando as costas e indo embora.
- O que você disse?
- Tchau Camila.
- Hum sei, volta aqui quero abrir com você.
- Porque? – perguntou Maria, voltando a sentar no banco.
- Nada não, quero você aqui. – sorriu bem falsamente.
Camila abriu o presente, era uma calculadora científica muito bonita, ficou sem saber o motivo daquilo. Mas mesmo assim deu um abraço em Maria e a agradeceu. O abraço foi típico feminino: de frente as mulheres se elogiam e quando se dão as costas xingam umas às outras.
Logo bateu o sinal, era aula de química, a professora se chamava Amélia, era meio “lerda” e não sabia controlar a sala, voavam aviõezinhos e bolinhas de papel. A professora passou alguns exercícios no quadro que precisava de calculadora científica.
Camila, não tinha até o momento de receber o presente. Ficou feliz por ter ganhado o tal objeto. E eis que surge uma voz lá do fundão:
- Professora minha calculadora