Contexto Ecobras

Noções de Macroeconomia: Razões teóricas para divergência entre os economistas.
O QUE É INFLAÇÃO: AUMENTO CONTÍNUO E GENERALIZADO DE PREÇOS (TODOS OS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS PELA ECONOMIA)
Economistas ortodoxos neoclássicos: Aceitam a teoria quantitativa da moeda. Moeda x (velocidade) circulação = preço x produto - MV=PY
- A moeda não interfere de forma permanente a atividade produtiva real. – A velocidade de circulação de moeda não se altera (permanente). – A autoridade monetária manipula moeda e tem o controle.
Se V é estável e se não tem efeitos de M sobre Y, é possível dizer que todo aumento de M reflete proporcionalmente em aumento de P, que é o nível geral de preços na economia.
Aumento na moeda = aumento nos preços.
INFLAÇÃO, neste caso, É definida como o crescimento do nível geral dos preços, portanto é o aumento da moeda (M). O governo controla M, portanto este é responsável pela inflação.
Inflação de demanda ou teoria monetarista: + moeda, + dinheiro para gastar, + inflação.
Os bancos são intermediários entre os poupadores e os investidores. Crédito é a poupança emprestada para o nível de investimento e crescimento da economia (taxa de juros).
Economistas heterodoxos: Não aceitam a teoria quantitativa da moeda. (Keynesianos e Marxistas)
Moeda afeta a produção (Y) e (V) é instável.
A quantidade de moeda não causa a inflação porque existem outras variáveis.
INFLAÇÃO, neste caso, pode ser: conflito distributivo, inércia inflacionária e pontos de estrangulamento.
1 – CONFLITO DISTRIBUTIVO. (visão keynesiana)
Relação inversa entre inflação e desemprego. + gente trabalhando, + moeda, + consumo, + pressão por salário, + custo da produção, + preços para + lucro.
+ demanda do que oferta = maior o preço do produto e de todos que o utilizarem em sua produção. Os custos salariais pressionam os preços, elevando a inflação.
+ demanda + custos na produção + salários + aumento de preços.
Expansão na demanda – oferta estável – aumento