Contextando as ideias de Adam Smith
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A importância do trabalho de Adam Smith para o liberalismo econômico e também para a economia como um todo, é inegável. O autor é tido como pai da economia moderna e sua obra “A riqueza das nações” serviu – e ainda serve - de referência para gerações de economistas.Adam Smith vivenciou o furor da Revolução Industrial inglesa, o Cercamento dos Campos e a falta de estrutura das cidades que não acompanhavam o número de imigrantes que chegavam das zonas rurais. Entretanto, sua análise o levou a questionar a lógica que rege as sociedades, o que leva cada indivíduo a exercer a função na qual atua.
Para ele, existem leis naturais que formam uma estrutura invisível capaz de manter o exercício das sociedades, isto é, a lei da oferta e da procura. Apesar da inexistência de uma entidade coordenadora, a interação dos indivíduos segue uma determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os guiasse.
Assim como outros liberais, Adam Smith é crítico do mercantilismo, dos monopólios e das corporações de ofício, pois restringem a liberdade. Sua apologia à divisão do trabalho através da mão invisível diz que para ser mais completa e para que gere maior rendimento, é preciso que haja mais liberdade para os valores de produção.
Por mais que Smith não considere o egoísmo uma virtude, ele exibe seu papel essencial para o enriquecimento da sociedade. Isto porque quando visto de forma coletiva exibe toda uma sociedade à procura da riqueza. Além disso, o egoísmo gera a concorrência que é primordial para se chegar ao preço de equilíbrio. A riqueza é o resultado do trabalho que transforma a natureza (a indústria), criando valor. Entretanto, a produção de riqueza será insuficiente se não houver liberdade ou natureza aquisitiva. O Estado, da perspectiva liberal, deveria interferir o mínimo possível na economia.
Entretanto, alguns equívocos na teoria de Adam Smith são demonstrados por outros autores, como Friedrich List, por exemplo, que expõe uma visão protencionista da