AMOURR

FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO - UNICAMPO
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO III

Johnston Manoel Gonçalves, 4º período “A”

ANÁLISE DO FILME AMOUR

O filme Amor retrata a vida de um casal da terceira idade, em que é descrita uma relação bem interessante. Os dois se dão muito bem, e eles tem a tranquilidade que em geral apenas o tempo pode proporcionar. Isso tudo se demonstra no momento em que os dois chegam em casa e a encontram arrombada. Ele reage muito calmamente depois de verificar que não mais tem perigo entrar em casa.
A história se desenvolve com o surgimento e progresso de uma doença misteriosa na mulher. Aos poucos ela vai se debilitando física e mentalmente.
Ele cumpre a função de cuidar dela em todos os estágios da doença, se negando a deixa-la internada no hospital. Não apenas cumpre a função de banha-la, ministrar remédios, trocar as roupas, mas também a ouve, conversa com ela, a consola.
Essa é uma descrição de um estado de transição inevitável ao homem, da vida para a morte. Ele fica com ela até o ponto em que a sua doença lhe causa muito sofrimento, que sues pensamentos são cada vez mais incoerentes. Vendo esse sofrimento ele opta por colocar um fim a esse sofrimento.
Uma decisão dessa pode ser tomada apenas tendo algumas condições, uma delas seria uma moralidade não fundamentada em dogmas religiosos contrários ao assassinato, que acredita em intervenções milagrosas do divino, pois se fosse o caso, ele seria coagido por essas crenças a não optar pelo fim do sofrimento da companheira.
Nietzsche diz que é irracional o modo como a morte se permite na sociedade. Ela é aceita quando alguém é perigo ao outro, o que é a legitíma defesa e a execução de criminosos, porém, a sociedade se comove com tentativas de sofrimento ou com a eutanásia. Não são essas formas de encerrar sofrimentos assim como as outras duas?
É preciso muita coragem para retirar de sí alguém muito precioso, pois a sua permanência apenas se dá dentro do sofrimento. Querer para