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Até hoje não foram encontrados registros de grupos/sociedades que não tenham tido contato com a música. Pode não ser feita com esse objetivo, mas sempre será considerada uma forma de música.
Em alguns tipos de sociedades, a música está ligada diretamente com a vida do indivíduo e também não tem a utilidade somente de arte, como no caso da musicoterapia, educação, rituais religiosos.
Acredita-se que os sons da natureza instigaram o homem a ter a necessidade de organizar os sons, através do sentido auditivo. Não havendo critérios científicos que comprovem seu desenvolvimento, a história da música confunde-se, com o desenvolvimento cultural humano.
Talvez porque a música contém e manipula o som e o organiza no tempo ela esteja sempre se modificando e evoluindo, tornando impossível criar uma definição ou conceito.
A música abrange as combinações de elementos a serem percebidos pela audição incluindo as variações do som que podem ocorrer no ritmo/melodia ou na harmonia.
Existem definições de vários músicos e musicólogos, mesmo assim dividem-se em duas grandes classes: uma abordagem naturalista e outra que diz que é uma arte dos sons e se concentra na sua utilização e percepção.
A música não tem o mesmo significado das línguas comuns. Ela é uma língua peculiar, onde o signo musical é estudado pela Semiótica da Música.
Cada indivíduo tem sua própria emoção, imaginação e lembranças para dar um sentido ao que está sendo captado e vai depender também da sua cultura ou classe social.
Cada cultura possui seus próprios tipos de música, diferentes em seus estilos, abordagens e concepções do que é a música e qual o papel que ela deve exercer na sociedade.
Se alguém sente prazer em ouvir determinado som, não o sente e entende a mesma forma que um indivíduo da sociedade ao qual o som se