CONTABILIDADE
De acordo com dados da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de
Sistemas Eletrônicos de Segurança), o mercado de segurança eletrônica tem apresentado considerável crescimento, cerca de 13% nos últimos 8 anos, dedicando-se à segurança residencial e patrimonial, contando com 10 mil empresas atuantes em todo o país, geradoras de cerca de 113 mil empregos diretos e 1,3 milhão de empregos indiretos. Este segmento empresarial faturou só no ano de 2009 em torno de US$ 1,5 bilhão.
Trata-se de um mercado com empresas subdivididas em revendedores e instaladores (49% do mercado), monitoradores e integradores (30%), distribuidores (12%) e fabricantes (9%). As empresas têm uma participação por categorias, tendo 36% de empresas individuais, 33% de microempresas, 16% de empresas de pequeno porte, 9% de médio porte e 6% de empresas de grande porte. Vale ressaltar que a maior parte dessas organizações se encontram na região sudeste (53%), distribuindo-se em quantidades menores nas demais regiões - sul com 22%; centro-oeste com 12% e nordeste com 9%.
A ABESE estima que haja em torno de 650 mil imóveis que utilizam os serviços de sistemas eletrônicos de alarmes e que, para previsões futuras, mais 6,18 milhões de imóveis ainda devam recorrer ao serviço de monitoramento eletrônico.
As empresas desse ramo usam tecnologias como sistemas de alarmes eletrônicos, circuitos fechados de TV, controle de acesso, rastreamento de veículos etc. Fora os campos de atuação já conhecidos, há uma tendência mundial em segurança eletrônica, na qual outros dispositivos, de uso em alguns lugares, serão bastante utilizados no futuro, numa escala bastante extensa, tais como sistemas de controle de tráfego em vias públicas e rodovias (já utilizados em grandes centros no Brasil e em algumas rodovias), análise inteligente de vídeo, identificação biométrica, monitoramento em locais de elevada concentração de público