Contabilidade

A privatização ou desestatização é a venda ou concessão parcial ou total de ativos públicos, ou seja, é a transferência de responsabilidade de uma empresa pública para um órgão privado. A privatização ocorre em vários países no mundo todo; e isso ocorre pelo fato de ser uma consequência natural de uma sociedade bastante globalização, processo típico de nossos tempos.
Podemos entender então que no Brasil, este processo tem como objetivo beneficiar algumas empresas privadas de fora do país, ou seja, há uma relação entre o governo e alguns entes privados estrangeiros.
Portanto, no governo de Fernando Henrique Cardoso do PSDB (1994 a 2002), foi o auge da privatização de empresas nacionais. No período de 1991 a 2000, ocorreu a desestatização de 65 empresas públicas. Até o ano de 2000, o conjunto de privatizações no Brasil gerou uma receita total de 91,1 bilhões de dólares para os cofres públicos. Segundo CONTADOR, José e outros, apud (ASSIS, 1997:38) “O PSDB, por outro lado, até que apresenta alguma tendência a refletir sobre o assunto, porém, na prática, “engoliu” a privatização a contragosto, não demonstrando nenhuma tentativa de reação ou mudança nos planos até então arquitetados”.
A Infraero é uma empresa pública nacional, fundada em 1973, tem sua sede em Brasília e está presente em todos os estados do Brasil. Administra os aeroportos brasileiros, que ao todo são 63 aeroportos, incluindo aeroportos equipados para funcionar como plataformas de helicópteros. A sua rede de colaboradores chega a quase 31,9 mil profissionais, entre concursados e terceirizados.
Em 2011, com o decreto 7.531 de 21 de julho de 2011, ocorreu à desestatização dos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, ambos no estado de São Paulo; e o Aeroporto de Brasília, no Distrito Federal. A concessão desses três aeroportos gerou uma receita total de R$ 24,5 bilhões aos cofres públicos. A privatização ocorreu da seguinte maneira, a Infraero tornou-se sócia majoritária dos