Conhecimento cientifico

Na Grécia Antiga, buscava-se o saber pelo saber por mera curiosidade, esses que despertaram tal perspectiva foram chamados de Filósofos. O conhecimento não era restrito, como afirma Aristóteles em seu livro Metafísica, “por natureza, todo homem deseja conhecer” (livro I, capítulo I), esse cultivo pelo saber foi uma das principais heranças dessa velha Grécia, sendo um dos principais traços na cultura ocidental e por ser inserido na ciência.
O termo ciência é bem recente, antigamente era chamado de filosofia natural, não havia distinção, a filosofia englobava tudo. A partir do século XVII o termo ciência começou a surgir a partir de métodos de investigação com auxílio de uma cuidadosa observação, que foi uma ferramenta que impulsionou a criação de um novo ramo na filosofia: a filosofia da ciência. Essa distinção foi ratificada quando o conhecimento científico foi conceituado na coleta de dados através da observação e experimentação, bem como na formulação e teste de hipóteses.

A distinção começou a surgir a partir das bases experimentais, pois o conhecimento filosófico se origina na constituição de um problema do saber, de sua reflexão e raciocínio que geram debates. Além disso, a filosofia visa ultrapassar os limites da ciência, traduzindo as ideias em ideologias, ao invés de comprová-las através de experimentos. Divide-se em dois conceitos: 1) É sistemática, em que a reflexão é a melhor tentativa de solução para os problemas. 2) É elucidativa: não explica o mundo de maneira generalizada, esclarece e delimita com precisão os conceitos e pensamentos.
A grande diferenciação encontra-se na forma de comprovação de suas ideias. O conceito filosófico atua mais como uma ideia abstrata, que não sai do papel, circula em reflexões e ideologias que respondam às perguntas, porém essas, só são respondidas pela ciência através da comprovação experimental, com levantamento de dados, tem uma afirmação muitas vezes visual, explicada pela física, matemática ou química, que