CONFORTO AMBIENTAL 1 C P 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – FAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO CONFORTO AMBIENTAL 1 FRANCISCO BARBOSA NETO

SCHMID, Aloísio Leoni. A Ideia de Conforto: reflexões sobre o ambiente construído. Ed. 1. Pacto Ambiental. 2005 p. 275-321.

“As condições de conforto visual podem ser resumidas no ajuste dos níveis absolutos e relativos de brilho das coisas aos propósitos que temos nos ambientes”
“Também procuramos ver o que é belo e, de modo mais genérico, somos afetados pela expressividade do visível. A iluminação das formas e vazios ao nosso redor tem significativo potencial estético.”
“(...) ofuscamento, processo que ocorre se, no campo de visão, encontrar-se um objeto excessivamente brilhante, ou mais brilhante que outro que pretendemos ver. Trata-se da principal manifestação de desconforto visual.”
“A comodidade requer que esteja ausente o ofuscamento e moderada a tensão.”
“(...), a adequação está relacionada aos objetivos distintos do repouso. Reúne critérios qualitativos e quantitativos.”
“O conforto visual advém daquilo que a pessoa busca no ambiente.”
“Um primeiro critério quantitativo para que a visão processe com o nível de detalhe pretendido é o contraste. É a diferença relativa entre os valores do maior brilho e do menor brilho no campo visual.”
“O brilho depende da refletividade da superfície e do nível de iluminação sobre ela.”
“Outro critério quantitativo para a visão, com adequada percepção de detalhe, é a ausência de ofuscamento. Além de perturbar a comodidade, o ofuscamento pode comprometer a adequação.”
“O ofuscamento desabilitador é aquele que prejudica a iluminação em sua adequação(...).”
“A adequação é explorada ao máximo quando a visão serve de canal à informação codificada.”
“Para além do sentir-se bem e enxergar, é essencialmente pela visão que se comunica a poesia implícita na disposição dos elementos no espaço: forma, cores, brilho, sombras e seu movimento.”