CONFLITOS NACIONALISTAS

CONFLITOS NACIONALISTAS: Em vários países latino-americanos, as décadas de 50"s a 70"s foram de um grande debate de como a economia deveria ser conduzida: se voltada para um nacionalismo econômico, protecionista, ou se adotando o internacionalismo, abrindo se para o exterior. Na Argentina, no governo de Juan Domingo Perón, estatizou o petróleo, assim como os transportes ferroviários, telefones, gás. No Peru, por meio de um golpe militar dado em 1968, o general Velasco Alvaro nacionalizou uma empresa petrolífera norte-americana, e realizou uma reforma agrária, medidas que desagradaram bastante aos empresários e ao governo dos EUA. Em 1975, Alvaro foi deposto por outro golpe militar. Na Bolívia as pretensões nacionalistas foram abafadas. Apesar de o presidente Paz Estenssoro ter chegado ao poder com um movimento armado e tomar medidas como a reforma agrária e ter nacionalizado as minas de estanho, as dificuldades para sustentar tais medidas levaram-no a abandonar esse projeto nacionalista e recorrer a empréstimos norte-americanos, os quais foram concedidos com a promessa de se anular a nacionalização que fora feita.
TEXTO ADAPTADO DO LIVRO ESTUDOS DE HISTÓRIA, VOLUME 3/PAGINA 209.
CONFLITOS ETNICOS/RELIGIOSOS: No final da segunda guerra mundial, a Síria e a Jordânia proclamaram sua emancipação. O Iêmen do sul e o Kuwait se emanciparam na década de 60”s, quando conflitos já abalavam a região, fruto da criação do Estado de Israel, em 1948. A criação do Estado de Israel tumultuou a região particularmente, porque se deu a revelia dos acordos patrocinados pela ONU, que estabeleciam a criação de um Estado para judeus e outro para palestinos, que habitavam o local até então. O Estado palestino não foi criado e, com apoio de britânicos, franceses, e norte-americanos, Israel chegou a ocupar na partilha o território que seria dos palestinos. Esse foi o primeiro, de uma série, dos conflitos que assolaram e ainda assolam a região.

CONFLITOS