Concreto Celular

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DE BRITAGEM DE ROCHA E DE PÓ DE ALUMÍNIO
RECICLADO NA PRODUÇÃO DE CONCRETO CELULAR
Paulo Hidemitsu Ishikawa*
* Prof. (Mestre) da Faculdade de Tecnologia de São Paulo - Departamento de Edifícios e-mail : [e-mail]
Resumo
Este trabalho teve como objetivo apresentar as características do concreto celular com resíduo de britagem de rocha (areia artificial) e pó de alumínio reciclado como agente frmador de gás, sem utilização de autoclave, diferenciando-se assim do concreto celular autoclavado. O concreto celular autoclavado é um concreto leve obtido por processo industrial, constituído de cimento e/ou cal como aglomerante, um agregado silicoso finamente moído.
A esta mistura é adicionado um agente formador de gases, água e aditivos. Este produto é colocado na forma e na seqüência, é autoclavado, isto é, submetido à pressão e temperatura [1]. Neste sentido, para avaliar a utilização destes dois resíduos, este trabalho apresenta os resultados obtidos na produção do concreto celular com estes materiais. provocando assoreamento de leitos de cursos d’água e drenagem.
Com o intuito de reciclar estes dois tipos de resíduo (escória primária de alumínio e areia artificial), esta pesquisa teve como objetivo utilizar estes resíduos na produção de concreto celular. A produção de concreto celular necessita de um agregado miúdo apropriado e um agente expansor
(pó de alumínio) para geração de gás. O pó de alumínio reagindo com um aglomerante mineral
(cimento Portland) irá gerar bolhas de gás que será encapsulado no interior da argamassa, tornado-o mais leve, caracterizando o concreto celular. O termo “concreto celular” não é apropriado a este produto pelas características de seus constituintes
(aglomerante mineral e agregado miúdo). O termo que melhor identifica este produto é “argamassa celular”. Neste trabalho será utilizado o termo concreto celular, pois as literaturas técnicas as denominam como tal.

1 - Introdução
2 - Reciclagem
O alumínio