Conceitos Iniciais
PROFESSORES: JOSÉ ROBERTO NUNES PIRES JOSÉ AMÉRICO PEREIRA ANTUNES
E-MAIL DO PROFESSOR: jose.pires@bcb.gov.br jose.antunes@bcb.gov.br
MATERIAL DIDÁTICO:
LIVRO TEXTO: MANUAL DE CONTABILIDADE BANCÁRIA – Cláudio Filgueiras – Editora Campus – Série IMPETUS PROVAS E CONCURSOS
Cosif – Normas Básicas
APOSTILA COMPLEMENTAR
A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Para se entender o funcionamento de uma INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, é fundamental entender, primariamente, o seu negócio básico, a INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA. Sim, porque de forma análoga às empresas comerciais, as instituições financeiras são intermediários. A diferença básica é que, enquanto as empresas comerciais fazem intermediação de mercadorias, as instituições financeiras fazem intermediação de disponibilidade de recursos financeiros. Por basearem seu negócio na intermediação financeira, as instituições financeiras também são chamadas de INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS.
As INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS têm um papel fundamental no MERCADO FINANCEIRO. Mas o que é intermediação financeira e porque o mercado financeiro demanda a existência dos intermediários financeiros? A resposta a essas perguntas vem do entendimento dos principais conceitos e da dinâmica do mercado financeiro.
Em qualquer economia, os agentes podem encontrar-se em duas situações distintas, no que tange à disponibilidade de recursos financeiros em um determinado momento. Esqueçamos, por enquanto, as instituições financeiras:
(a) AGENTES ECONÔMICOS SUPERAVITÁRIOS ($+, também chamados de APLICADORES, INVESTIDORES ou, mais vulgarmente, DOADORES): São agentes econômicos que, em dado momento, possuem recursos financeiros disponíveis e disposição para aplicar tais recursos por um determinado prazo, auferindo renda por essa aplicação. Podem encontrar-se nessa situação entidades como FAMÍLIAS, EMPRESAS ou GOVERNOS. Tradicionalmente, uma classe especial de investidores é referida na literatura, os chamados INVESTIDORES