conceito do homem e da natureza

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O conceito de homem, e a sua natureza são duas das questões centrais da filosofia desde a sua invenção na antiga Grécia. Sócrates confere ao homem a “idéia de personalidade moral” baseada na interiorização da virtude e nos valores do justo e injusto, pois para Sócrates somente o conhecimento próprio leva ao verdadeiro conhecimento, “conhece-te a ti mesmo”. Platão define o homem como um ser político e somente através da política pode chegar a plenitude do ser, Platão também revela que nascemos “talhados” a sermos pessoas de acordo com as subdivisões da alma, subdividindo em 3 categorias, alma de bronze, pessoas vazias ainda dentro de suas cavernas, preso ao superfulo, alma de prata, para os lutadores e guardiões da cidade, e alma de ouro, aquela que busca o conhecimento deixado por Platão para a classe política. A teoria e conceitualização aristotélica não difere muito de Platão, para Aristóteles a visão do homem como um ser político, e somente através da política pode chegar a sua plenitude do ser. Aristóteles também coloca o homem como “um ser natural, mas que se distingui do resto da natureza pelo uso da razão e do logos – palavra -“.
Na idade média o conceito de homem ganhou um teor teológico, “se Deus é tudo, o homem só pode ser o nada”, idéias derivadas ao poder e manipulação do povo pela igreja católica na época, foi uma fase infértil e obscura para raça humana. No período renascentista a humanidade começa aos poucos a libertar-se dos dogmas impostos pela igreja e isso traz um novo conceito, que o homem tem que procurar seu lugar na sociedade, em uma nova sociedade, baseada em poderes econômicos o homem passa a ser avaliado pelo que pode produzir, as releituras dos antigos filósofos e o entendimento do homem como ser racional e como senhor de seu próprio destino. A exaltação e a quebra do paradigma de que “o homem só pode ser o nada” e a exaltação da grandeza do homem como senhor de seu próprio destino diferindo da idade medieval foram os grandes avanços

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