Comunicação empresarial

FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL INTRODUÇÃO Francisco Possebom e Rute Augusto Possebom Ao iniciar um curso de Comunicação Empresarial, há quem diga: “Língua Portuguesa, novamente? Não!”. Outro acrescentará: “É muito chato decorar regras e mais regras.” Alguém perguntará: “Você entendeu o que eu quis dizer? Então, por que preciso escrever corretamente?”. E não faltará quem afirme: “Abreviaturas, gírias, falta de acento, erros ortográficos não impedem minha comunicação. Basta ter um pouco de boa vontade para entender o que eu quis dizer.” Tais falas são comuns à maioria dos usuários da Língua Portuguesa. Crianças, jovens e adultos procuram justificar construções fora das normas dizendo que, se a comunicação foi estabelecida, não importam os pequenos deslizes gramaticais cometidos. A realidade, porém, é bem diferente. A troca de ideias e informações é um dos pilares do universo organizacional. É importante perceber que um texto mal escrito pode causar problemas na imagem da empresa e acarretar, inclusive, problemas jurídicos caso uma informação seja transmitida de forma ambígua. Assim, ao contrário do que se pensa, escrever bem não representa apenas a beleza textual, mas, sobretudo, a transmissão clara, objetiva e coesa da informação que se deseja passar a outra pessoa. A importância de um texto bem escrito não é cultuada apenas pelos professores de Língua Portuguesa. Igor Giannasi, jornalista, atualmente, exercendo suas atividades no jornal Folha de S. Paulo, no artigo jornalístico intitulado “Erro de português prejudica a carreira”, alerta para os riscos das falhas na comunicação:
Maltratar a língua portuguesa causa má impressão e pode prejudicar uma carreira em ascensão. Ou até impedir o começo dela. Seja com erros ao expor uma estratégia de negócios ao chefe; ao redigir um e-mail para um cliente importante, ou com vícios de linguagem, como terminar as frases com expressões como “tá”, “né” e “meu”. “As empresas avaliam a comunicação como um todo. É uma