COMUNICAÇÃO DE MASSA, GOSTO POPULAR E AÇÃO SOCIAL ORGANIZADA

Os meios de comunicação de massa para muitos é um interesse, já para outros e uma fonte de preocupação. Essa preocupação baseia-se na onipresença do poder potencial dos meios de comunicação, onde se destaca a propaganda. Também nos efeitos dos meios de comunicação sobre seus públicos, podendo levar a derrota inconstitucional de faculdades críticas e ao inconformismo, refletindo na deteriorização dos gostos estéticos e nos padrões do gosto popular.

A propaganda moderna é uma máquina científica. Assim, o homem racional não pode resistir contra ela. Pode-se dizer então que a manipulação das massas através da propaganda se dá na maioria das vezes por exploração psicológica.

Atribuem-se status a questões públicas, pessoas, organizações e movimentos sociais. Por exemplo: a imagem de uma pessoa na TV é respeitada no real, ou seja, se a TV diz que ele é aquilo tudo, todos acreditam, pois representa um juízo de valor ponderado de um grupo de especialistas, e, por essa razão, merece o respeito dos leigos. Assim, eles formam opiniões, conferem prestígio e fortalecem a autoridade de indivíduos e grupos pela legitimação do seu status.

Fica evidente então em propagandas que o personagem dará um prestígio ao produto e aumenta assim, consequentemente, o prestígio do próprio personagem, ou seja, as declarações do personagem constituem em testemunho do seu próprio status.

A execução de normas sociais se dá pela aplicação reforçada dessas mesmas normas através dos meios de comunicação, dando iniciação social organizada, ao revelar situações discrepantes para os padrões morais públicos. O público pode se posicionar de duas formas: o a favor significará está fora do grupo do quadro moral. O negar-se fará com que ele reprima suas tendências sociais, inserindo-se no padrão geral.

A sociedade narcotizante é onde simplesmente as pessoas aceitam o que é dito, sem se preocupar ou ir atrás do real, canalizando todas as energias dos homens para o posicionamento passivo, em