Comunicação comunitária

FAMECOS
Comunicação Comunitária
2013/01
Adriana Dall'Agnol,Gian Pedro,
Marcelo Noronha, Mariana Duarte,
Marina Rosa e Vanessa Carvalho

DEFINIÇÕES

Dentro dos textos relacionados a definição de comunicação comunitária, popular e alternativa aparecem algumas vezes como sinônimos, por seu caráter social, apresentando um espaço democrático para participação ativa do "povo" . Aprofundando um pouco mais esses conceitos, foram encontradas as definições a seguir:

Segundo Cicília Peruzzo a Comunicação Alternativa é caracterizada por apresentar uma opção de fonte de informação, não apenas pelo conteúdo oferecido como pela abordagem utilizada. Exemplifica essa comunicação com os jornais e folhetins criados durante o Regime Militar. O Pasquin (1969),Movimento (1975), Versus (1974), entre outros, eram jornais que fugiam da grande mídia que se alinhava as visões do governo, oferecendo uma outra abordagem dos fatos. A comunicação alternativa por tanto não está alinhada a mídia tradicional, e aparece como opção para os receptores, além de buscar um novo projeto social.
Ainda segundo a teórica, Comunicação Popular teria como protagonista "o povo" tanto para a criação do conteúdo quanto para a recepção do mesmo. Seria um instrumento político de classes de certa forma marginalizadas, para expressar sua visão de mundo, seus anseios e opiniões, na busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Possibilitando o empoderamento da comunicação através da participação popular ativa, com poder de decisão e controle nos processos sociais. Apresenta ainda a Comunicação Popular como expressão das lutas populares e reinvindicações dos movimentos sociais.

Seguindo agora para as definições de Comunicação Rural e Sindical, baseadas em textos do teórico Juan Díaz Bordenave.
A definição de Comunicação Rural teria como objetivo aceitar e promover o diálogo com os agricultores, não apenas o diálogo individual mas também um diálogo "macro", realizado por diversos canais. Estabeleceria uma