COMPLEXIDADE E LIBERDADE

COMPLEXIDADE E LIBERDADE
No texto complexidade e liberdade de Edgar Morin, o autor apresenta a ideia de que a partir da complexidade ganhamos a liberdade, pois esta complexidade nos convoca para uma reforma de pensamento. O autor explica que não há uma certeza absoluta como afirma a ciência, mas que existem múltiplas certezas.
A ciência clássica é divida em três : Ordem, separabilidade e lógica. Quando se fala de Ordem do universo estudiosos como Newton e Laplace compartilham de ideias distintas. A questão do determinismo absoluto tornou-se regra para os cientistas pois as coisas são comprovadas.
A separabilidade diz que conhecer é separar ou seja não conseguimos ter a compreensão do todo então necessitamos da fragmentação do conhecimento para entende-lo de uma melhor forma. O terceiro pilar é a lógica que através da observação podemos concluir algumas leis gerais.
A ciência está em crise afirma Edgar Morin e a ordem foi a primeira a ser observada, pois não podemos determinar tudo, não temos acesso a todo o conhecimento existente, não temos todo o controle; nossa história é furto da desordem existente, pois através da desordem encontramos a ordem e nesse meio termo entre um e outro é a resposta que tanto buscamos.
A separabilidade também perdeu seu valor, pois as coisas mudam e se transformam e necessitam de outras áreas para resolver alguns problemas assim algumas acabam se unificando.
Pascal disse “Sendo todas as coisas ajudadas e ajudante, causadas e causadoras estando tudo unido por uma ligação natural e insensível, acho impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, e impossível conhecer o todo sem conhecer cada uma das partes.” E assim se introduz o programa do conhecimento contemporâneo, que ainda não se conseguiu por em prática.
A crise da lógica se deu através de Russell que nos ensinou que nenhum sistema tem a capacidade de dar a si próprio a prova de sua consistência, atribuir-se uma certeza suficiente a partir de suas próprias fontes. A