Comparação de algumas características fitotécnicas e fisiológicas entre café a pleno sol e café sombreado
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Comparação de algumas características fitotécnicas e fisiológicas entre Café a pleno Sol e Café Sombreado INTRODUÇÃO
O café é o mais importante commodity agrícola de exportação no mundo e entre os países produtores de café, o Brasil ocupa posição de destaque, sendo o maior produtor e exportador (FREITAS, 2000). O Brasil, apesar da maior produção mundial, encontra-se em oitavo lugar em se tratando de produtividade.
A cultura reveste-se de importância principalmente pela extensão da área cultivada, pela geração de renda nas propriedades, pela obtenção de divisas na exportação e de impostos pelos estados e municípios, pela transferência de renda aos outros setores da economia, pela contribuição à formação de capital no setor agrícola do país, além da expressiva capacidade de absorção de mão-de-obra. O café é um dos principais produtos primários e de maior valor agregado no mercado mundial, sendo os Estados Unidos seu maior consumidor. A América do Sul é a região do mundo que mais produz café; e o Brasil e a Colômbia sozinhos produziram em torno de 40% do total mundial nas últimas duas décadas (FREITAS, 2000). A partir da década de 90, a cafeicultura brasileira expandiu suas áreas de cultivo para novas regiões, iniciando-se pelo Triangulo Mineiro, alcançando mais recentemente, o oeste baiano. O estado de Minas Gerais contribui de forma significativa no cenário nacional, produzindo em torno de 60% do café arábica, e possuindo um parque cafeeiro jovem com cultivares produtivos, distribuídos no Sul de Minas, Zona da Mata, Triângulo Mineiro e Vale do Jequitinhonha, regiões que permitem ao país expressar significativamente seu potencial de produção. Pode-se afirmar a importância sócio -econômica dessa cultura para Minas Gerais, uma vez que é grande geradora de empregos e fixadora da mão de obra no campo, trazendo retorno sócio econômico para as muitas pequenas propriedades que o cultivam, proporcionado assim mais riquezas para as regiões produtivas.